sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sobre a minha segunda gravidez.

Em minha última postagem trouxe um pouco sobre as formas de se conhecer o possível diagnóstico da síndrome de Down (ou outras síndromes).
Durante a gravidez de Lucas não tivemos o diagnóstico da síndrome de Down, como já disse anteriormente, só conhecemos a notícia no parto.
Toda a gravidez transcorreu normalmente sem nenhuma intercorrência significativa, exatamente como a do meu primeiro filho, Mateus.
Inclusive alguns exames eram bem semelhantes, como o da medida da Translucência Nucal, e eu penso que meus médicos ficaram muito tranquilos e por conta da minha idade e dos resultados dos exames a que fui submetida, seguimos em frente com o pré-natal sem a necessidade de exames complementares.
Aliás, falando nisso, o meu pré-natal foi realizado rigorosamente como os protocolos médicos determinam.
Eu imagino que muitas pessoas podem ter se questionado a respeito da competência dos meus médicos ou até mesmo sobre a fidedignidade dos resultados dos exames que realizei. Bom, sobre isso, eu repito que os meus resultados eram muito semelhantes aos da minha primeira gravidez e que os médicos que me acompanharam são de uma reputação inquestionável, além de serem muito competentes. Acredito que a notícia tenha sido uma surpresa para eles também.
E muitos também podem estar se perguntando: “E se ela soubesse durante a gravidez, que diferença faria?”.
Meus amigos, eu garanto a vocês que o amor, com certeza, não seria menor, mas que nós certamente estaríamos mais bem preparados para receber Lucas, munidos de informações sobre a síndrome, mais bem preparados emocionalmente (o pós-parto não é brincadeira!).
Interromper a gravidez? Não! Nunca passou por minha cabeça uma coisa dessas! Não me sinto no direito de cometer algo do tipo. Minha filosofia de vida não permite. E que fique bem claro uma coisa: não estou aqui para julgar as pessoas que pensam diferente de mim... Eu sei como é difícil receber o diagnóstico e sei também que cada pessoa tem sua maneira de pensar, de viver... Também não quero discorrer sobre o que eu penso a respeito do aborto, mas como já disse, não faz parte da minha filosofia de vida; não me sinto nesse direito.
Ah! Também essa história de castigo ninguém merece, né! Filho não é castigo para ninguém!
Acredito demais em um Deus que manda para mim tudo aquilo que eu preciso e que cuida de mim em todos os momentos, a cada passo que eu dou. E sei que os meus filhos são presentes em minha vida, cada um perfeito do seu jeito.
Aos meus médicos queridos, tenho a dizer: continuo confiando muito no trabalho de vocês e agradeço demais o apoio que me deram e continuam me dando sempre que eu preciso. Obrigada!
Agradeço a Deus a benção de ser mãe, de conviver com meus filhos e a nobre missão que me foi confiada de educá-los e aprender com eles a cada descoberta, a cada vitória, a cada derrota.

Barrigão com 6 meses!





2 comentários:

  1. Eu tenho uma princesa q nasceu com características de síndrome de down vou fazer o exame. amo ela muito.

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