quinta-feira, 22 de março de 2012

Meu primeiro 21 de março - Parte II

Foi um dia muito corrido... Mas, gratificante! Emocionante! Esclarecedor!

De manhã, fomos, eu e Marcelo, assistir à Jornada Comemorativa do Dia Internacional da Síndrome de Down no CEEBA (Centro de Educação Especial da Bahia).

Chegamos um pouco atrasados, mas há tempo de assistir à palestra de Ivalda Gomes (fonoaudióloga) desde o início. Ivalda falou sobre comunicação na síndrome de Down e no autismo.

Quero parabenizar Val pelas palavras e pela bela apresentação. Muito necessária e esclarecedora. Eu gostei muito, mas não posso negar que por outro lado, fiquei um pouco tensa.

Sei pouco, ou quase nada sobre o autismo. Conheço algumas mães de autistas. Nunca havia convivido antes com autistas. Mas, antes até de Lucas nascer e agora ainda mais, esse tema me interessa muito. E eu estava ansiosa por essa palestra. Por que? Porque existe um grande número de pessoas com a síndrome de Down que também são autistas. E eu queria muito entender por que? Qual a relação, se é que existe uma. Mas, discorrer sobre o tema e sobre a palestra da querida Val merece um novo post. E já estou tratando de fazer isso.

Depois da palestra de Val, foi a vez da profa. Dra. Lilia Azevedo Moreira, geneticista, que explicou sobre as manifestações genéticas da infância à maturidade. Em seguida, a profa. Alzira Castro Gomes palestrou sobre Educação Especial e Inclusão na síndrome de Down: aspectos legais e funcionais e para finalizar, a querídissima amiga, mãe de Alvinho e de Lucas, Lyvia Borges falou (lindamente) sobre os avanços sociais na síndrome de Down.

As palestras foram todas ótimas, mas quero registrar a minha profunda admiração e respeito por essa mulher e mãe que é Lyvia e por sua luta diária pelo reconhecimento dos direitos, pela inclusão, contra o preconceito, seja ele qual for. Estamos juntas nessa!

Foi uma manhã muito especial, ao lado de pessoas queridas, aprendendo, conversando, trocando ideias. E, acima de tudo, fortalecendo os laços que os nossos pequenos tanto precisam.

E da fala de Lyvia, eu trago aqui uma frase que gostei muito: "Direitos iguais só com a legitimação das diferenças". Porque de nada adiantam leis, decretos, portarias e todo um arsenal legal para assegurar os nossos direitos. Mas, eles existem para que lutemos por eles, para mostrar a todos que de direito somos todos iguais, mas queremos o ser na prática.

Essa semana estou impossibilitada de me movimentar muito, tive uma fratura no dedo do pé direito (já estou bem melhor) e acabei sendo obrigada a ficar de molho, chato isso, mas fazendo o "jogo do legal" (risos), foi muito bom poder ficar com os meus pequenos esses dias (adoro!). Aí, hoje pela manhã acessando o facebook, encontrei algumas homenagens ao dia internacional da síndrome de Down de vários amigos e fiquei verdadeiramente emocionada. Fiquei muito feliz porque me senti querida, porque senti o quanto meu filho é amado e fiquei imensamente satisfeita por saber que essas pessoas também estão lutando para que o mundo perceba e reconheça a diversidade simplesmente porque o mundo é diverso. Obrigada meus queridos, sou muito feliz por ser amiga de cada um de vocês...


Meu "lôro"... Te amo, "meu porqueria"!


3 comentários:

  1. Tá um fofo!!!
    Lígia Lopes

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  2. Luquinhas sempre lindo!!!
    Amo muito ele!!

    Beijos
    Tia Nena!!=)

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  3. Van, onde fica o CEEBA? Nunca ouvi falar... Estou esperando ansiosamente pelo post sobre a palestra de Val.
    Tenho certeza que, com esses pais maravilhosos que Lyquinhas tem, ele vai longe.beijo

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Recalculando Rota*

A ideia de escrever esse texto surge de uma necessidade absurda de expressar a minha gratidão. Sim, esse é o sentimento mais marcante dessa...