segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Meu dindo Raul!

O último final de semana foi de festa em meu coração... Há tempos que eu quero escrever sobre isso, mas acho que ainda não tinha caído a ficha! Parece simples, fácil, até bobo de minha parte, talvez até seja piegas o que eu sinto. Mas, o fato é que eu sinto. Sinto uma alegria imensa dentro de mim...

Há quase quatro meses, eu e Marcelo recebemos um convite mágico. E de uma forma linda, singela... Acho que assim como eu, Marcelo também não esperava. E foi emocionante. Naquela cartinha estava escrito um texto de amor e de confiança. Tanta confiança que transbordou o meu coração de alegria. Fomos convidados para batizar Raul, filho caçula de Verena e Dinha.

Verena é prima de Marcelo. A mais nova de todos os netos da família da mãe dele. Verena e Dinha já eram pais de João. Naquele dia, Raul ainda estava curtindo o "bem-bom" da vida no ventre da mamãe. E antes mesmo de receber aquele convite, eu já estava com uma intuição diferente. Acredite. Senti o tempo todo uma doce e suave companhia ao meu lado. Como se quisesse me contar um segredo. Que poucos minutos depois foi revelado.

Eu sou madrinha de Hanna, minha sobrinha. Ela é como uma filha para mim. Mas, acho que por ser filha de minha irmã e por todo a nossa história de amor de irmãs, fosse tudo mais previsível... Mas, só concretizamos o ato religioso há quase três anos. Só para registrar, o batismo para mim é muito além de um ato religioso. É um ato de amor e de muita confiança. Independente da fé.

Essa foi a primeira vez que recebi um bebêzinho assim... Recebi Raul naquele dia como meu filho... Eu não fazia ideia da nossa conexão. Sim, uma conexão incrível. Raul nasceu no dia do meu aniversário... Foi sim. E, infelizmente, meu dindinho passou por algumas dificuldades em sua "aterrisagem" aqui na terra... Muitos resultados de exames fora do padrão, muitas dúvidas e medo... Um aperto no peito encontrar Véu e Dinha naqueles dias...

Eu demorei a escrever. Nem combinei com os papais... Mas, eu já não consigo mais segurar tanta emoção. Raulzinho, meu amor, temos um caminhar cheio de surpresas e boas notícias. Como a que você me trouxe antes mesmo de nascer. Hoje, meu dindo está com quase quatro meses de vida e já traz um sorriso no rosto que expressa toda a felicidade que certamente ele sente por ter um lar de luz, de amor, de felicidade. Uma mamãe forte, corajosa, aguerrida e persistente. Um papai dono de uma alegria que contagia, de uma energia que acalma e acolhe. Um irmão lindo, parceiro, super engraçado e inteligente. Raul chegou em uma família unida e cheia de amor.

E eu... Eu sou uma dinda babona... Rezo pelo meu afilhado todos os dias... Arrepio só de chegar perto dele... Fico com os olhos marejados só de receber aquele sorriso. Cheia de orgulho da força que ele tem e cheia de felicidade em perceber nele uma alegria de viver.


Para Véu e Dinha... Nem sei exatamente o que dizer... Eu disse que o meu coração transbordou de alegria, mas acho que foi de muito amor mesmo. Exatamente assim: minha gratidão não tem fim. Véu e Dinha, obrigada. Amo vocês.



Recalculando Rota*

A ideia de escrever esse texto surge de uma necessidade absurda de expressar a minha gratidão. Sim, esse é o sentimento mais marcante dessa...